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Publicado: 30/04/2014 20:33h

Resultados da Vale no 1T14

Resultados da Vale no 1T14

Vale apresentou forte desempenho operacional no 1T14, com a produção de minério de ferro alcançando 71,1 Mt, o melhor desempenho para um primeiro trimestre desde o 1T08, e registrando produção recorde de níquel (67.500 t) e carvão (1,8 Mt) em um primeiro trimestre.

A Vale obteve progresso em todos os segmentos de negócio durante o primeiro trimestre de 2014, apesar dos efeitos sazonais de início de ano e o ambiente de preços mais desafiador. Em abril, a agência de rating Moody's reconheceu a abordagem disciplinada da Vale no desenvolvimento de projetos, alocação de capital e redução de custos e alterou o rating outlook da empresa de neutra para positiva.

No 1T14, a Vale apresentou um EBITDA ajustado de US$ 4,058 bilhões, incluindo a contribuição do segmento de metais básicos de US$ 549 milhões. A receita bruta foi de US$ 9,682 bilhões e o lucro líquido de US$ 2,515 bilhões, equivalente a US$ 0,49 por ação.

Como resultado de nossos contínuos esforços, a redução de custos e despesas, líquidos de depreciação, alcançou US$ 218 milhões no 1T14 em comparação ao 1T13, após ajustes de US$ 244 milhões para excluir efeitos não recorrentes da operação de gold stream. Comparando o 1T14 com o 1T13, houve diminuição nas despesas com SG&A[1] em US$ 60 milhões (20,1%), P&D em US$ 26 milhões (15,2%) e pré-operacionais e de parada¹ em US$ 103 milhões (33,1%).

Apesar da forte produção para um primeiro trimestre do ano em quase todos os nossos negócios, os volumes de venda de minério de ferro ficaram abaixo do seu potencial uma vez que movemos cerca de 3 Mt dos 71,1 Mt de produção ao longo de nossa cadeia produtiva para dar maior flexibilidade e suportar maiores volumes de vendas nos próximos trimestres. Além dos volumes mais baixos, a queda de US$ 14,2/t do índice de preço de minério de ferro (IODEX) e o impacto de US$ 9,5/t devido a ajustes nos preços provisionados de minério de ferro impactaram negativamente o EBITDA ajustado no 1T14 em comparação ao 4T13. Apesar da forte queda do IODEX, os prêmios de pelotas se mantiveram firmes, contribuindo para dar suporte aos preços realizados de pelotas a US$ 147,31/t, com uma queda de somente US$ 2,86/t contra o 4T13.

Os investimentos da Vale somaram US$ 2,587 bilhões no 1T14. O capex de manutenção totalizou US$ 753 milhões, uma queda de cerca de 24,3% em comparação ao 1T13. Como um efeito adicional da conclusão dos projetos, as despesas pré-operacionais, atualmente de US$ 248 milhões, cairão ainda mais.

A dívida líquida caiu US$ 1,3 bilhão no 1T14, passando de US$ 23,162 bilhões. A Vale manteve um balanço sólido com baixa alavancagem, com prazo médio da dívida de 9,7 anos, um custo médio de 4,55% por ano e alto índice de cobertura de juros. Em 31 de março de 2014, a Vale tinha uma posição de caixa de US$ 7,2 bilhões, antes dos recursos da venda da VLI, os quais foram parcialmente recebidos em abril.

Resultados sólidos em minerais ferrosos apesar dos preços mais baixos e efeitos sazonais

. O EBITDA ajustado para o segmento de minerais ferrosos foi de US$ 3,604 bilhões no 1T14, 88,8% do EBITDA ajustado da Vale no 1T14.

. A produção de minério ferro, excluindo 2,4 Mt da produção atribuível da Samarco, alcançou 71,1 Mt, o melhor desempenho para um primeiro trimestre desde 1T08, dadas as melhores condições climáticas e o start-up do projeto Conceição Itabiritos.

. Os volumes de venda de minério de ferro e pelotas alcançaram 67,8 Mt no 1T14, abaixo do sazonalmente forte último trimestre do ano, porém 4,2% acima do 1T13.

. A conclusão do sistema de descarregamento do centro de distribuição na Malásia nos permitiu começar a formar estoques para blendar minérios de diferentes qualidades e gerar fluxos de caixa mais fortes em um futuro próximo.

. O preço realizado médio foi impactado pela queda do preço de referência de minério de ferro Platt's em US$ 14,2/t e pela ocorrência no 1T14 de uma perda na receita bruta de US$ 349 milhões nas provisões de preço registradas no final de dezembro (equivalente a um impacto negativo de US$ 6,4/t no 1T14, comparado a um impacto positivo de US$ 3,1/t no 4T13).

. O custo operacional por tonelada métrica de minério de ferro foi de US$ 21,6/t, excluindo o minério de ferro adquirido de terceiros.

. Ramp-up da Planta 2 (Adicional 40 Mtpa) foi realizado com sucesso e Serra Leste está perto do comissionamento da planta de processamento de minério de ferro.

Melhora na contribuição de metais básicos para o negócio através de consistente geração de caixa 

. O EBITDA ajustado alcançou US$ 549 milhões no 1T14, 13,5% do total, um aumento de US$ 306 milhões contra US$ 243 milhões no 4T13.

. A receita de vendas foi de US$ 1,728 bilhão, 8,9% abaixo que no 4T13, devido ao menor volume vendido, o qual foi parcialmente mitigado pela recuperação inicial dos preços de níquel da média de US$ 13.870/t no 4T13 para US$ 14.277/t no 1T14, tendo subido para acima de US$ 18.000/t no final de abril.

. Os custos e despesas[2] seguiram a tendência de queda, com economias de US$ 475 milhões no 1T14 em comparação com o 4T13 depois da redução de US$ 882 milhões em 2013.

. O ramp-up de projetos contribuiu para o aumento do EBITDA ajustado de metais básicos:

o Salobo I alcançou perto de sua capacidade nominal de 100.000 t;

o Onça Puma gerou EBITDA de US$ 15 milhões;

o VNC alcançou a produção de níquel de 5.600 t no 1T14 (2.700 t somente em março), e

o Long Harbour mantém expectativa de produção do primeiro níquel no final do 2T14.

. Olhando à frente, o ramp-up dos projetos em andamento reforça nossa confiança de que o segmento de metais básicos está pronto para atingir a meta de EBITDA de US$ 4 bilhões em 2016.

Avanço positivo na solução logística de Moatize, apesar do cenário negativo para os preços no curto prazo

. Nosso negócio de carvão entregou um EBITDA ajustado negativo de US$ 162 milhões devido principalmente aos preços mais baixos de carvão e à baixa utilização da base de ativos em Moatize, resultante da falta de capacidade de ferrovia e porto até a conclusão do Corredor Nacala.

. A produção alcançou 1,8 Mt, nosso melhor primeiro trimestre, com uma contribuição positiva do ramp-up de Moatize, o qual foi parcialmente mitigado pelo desempenho fraco de Carborough Downs.

. O corredor Nacala, com capex de US$ 322 milhões no 1T14, avançou conforme esperado e atingiu 62% de avanço físico das seções greenfield, principais restrições para a passagem do primeiro trem no 4T14.

O segmento de fertilizantes continua os trabalhos para melhorar resultados

. O EBITDA ajustado do negócio de fertilizantes aumentou para US$ 35 milhões no 1T14 a partir de um resultado negativo US$ 105 milhões no 4T13.

. Os esforços para corte de custos e despesas começaram a mostrar resultado, com redução de US$ 166 milhões no 1T14 contra o 4T13, líquido de depreciação.

. A redução das despesas de parada do Rio Colorado reduziu de US$ 102 milhões no 4T13 para US$ 5 milhões no 1T14.

O ano de 2014 será importante para consolidarmos nossos esforços de corte de custos, aumentarmos a eficiência, entregarmos aumento de produtividade e aumentarmos o nosso volume de produção com a conclusão de sete novos projetos (Serra Leste, Vargem Grande Itabiritos, Conceição Itabiritos II, Teluk Rubiah, Tubarão VIII, Nacala Corridor e Salobo II). Estamos discutindo parcerias em certos negócios selecionados e esperamos alcançar algum avanço ao longo deste ano.

Continuamos fortemente comprometidos a investir somente em ativos de classe mundial e a continuar a administrar o nosso portfolio para maximizar o valor para o acionista. O nosso compromisso é simplificar o nosso negócio para gerar fluxo de caixa positivo em qualquer cenário de preços.

Fonte: Assessoria de Imprensa Vale 

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