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Publicado: 28/08/2018 00:00h

Viveiros da Bacia do Rio Doce vão produzir 1 milhão de mudas até janeiro de 2019

Viveiros da Bacia do Rio Doce vão produzir 1 milhão de mudas até janeiro de 2019

Produtores de mudas locais são essenciais para as ações de reflorestamento da região

Para proteger os mananciais e colaborar com a regeneração florestal ao longo da bacia do rio Doce, a plantação de mudas é um passo imprescindível. E esta ação só é possível com a participação ativa daqueles que trabalham com a terra.

Volnei e Dalila Martins, do Viveiro Mudas Martins, em Governador Valadares (MG), são dois dos 11 produtores que, no começo do ano, iniciaram o processo de produção de mudas nativas da bacia do rio Doce, essenciais para as ações de reflorestamento dos programas de Recuperação de Nascentes e outras Áreas de Preservação Permanente (APPs).

Esta é uma iniciativa que visa fomentar a economia local e criar conexões com fornecedores e produtores rurais, que são importantes protagonistas na reparação não só das comunidades, mas também do meio ambiente no entorno do rio. “Estamos satisfeitos com a parceria e esperamos que nossa produção aumente cada vez mais”, contou Volnei.

Para garantir a integração entre os viveiros, eventos de troca de saberes são realizados. “A ideia é socializar as práticas operacionais de cada produtor, aprimorando o conhecimento sobre sementes e mudas e adaptando a produção à região de plantio”, explicou Leandro Abrahão, da frente Socioambiental da Fundação Renova.

Ao todo, 11 viveiros das cidades de Coimbra, Santana do Paraíso, Belo Oriente, Periquito, Governador Valadares e Aimorés, em Minas Gerais; e de Rio Bananal, São Mateus, Pancas e Marilândia, no Espírito Santo, atendem à Fundação. A expectativa é de que esses produtores entreguem um milhão de mudas entre novembro de 2018 e janeiro de 2019.

Os viveiros foram selecionados levando em consideração as áreas escolhidas pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce) para receber as ações de recuperação da Fundação Renova. Além disso, foram observados alguns aspectos, como viabilidade logística do viveiro, capacidade produtiva e responsabilidade social.

Além de adquirir as mudas dos viveiros, a Fundação presta assistência técnica a cada produtor, acompanhando todo o processo. “Monitoramos todos os passos para que possamos sugerir melhorias e corrigir possíveis erros”, destacou Leandro.


Fonte: Assessoria de Imprensa Fundação Renova
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