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Publicado: 25/07/2018 10:22h

Taxa de sobrevivência de espécies nativas plantadas em área atingida é de 95%

Taxa de sobrevivência de espécies nativas plantadas em área atingida é de 95%

Em uma área de 41,5 hectares foram introduzidas cerca de 41 mil mudas de 30 espécies nativas

O plantio de espécies nativas na margem do rio Gualaxo do Norte, subafluente do Doce, atingido pelos rejeitos da barragem de Fundão, em Mariana (MG), apresentou taxa de sobrevivência de 95%, o que indica um baixo índice de mortalidade das mudas. A técnica evita erosão na margem do rio, o que dificulta a descida dos rejeitos à água e minimiza a turbidez, além de ter função paisagística e estrutural. Também contribui para o retorno da biodiversidade.

O plantio teve início em fevereiro de 2018, com a supervisão e orientação técnica de Sebastião Venâncio, professor do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Em uma área de 41,5 hectares foram introduzidas cerca de 41 mil mudas de 30 espécies nativas. Para garantir um bom crescimento das plantas, a Fundação Renova tem utilizado tecnologia de ponta na renaturalização da área impactada. “Uma delas é o uso do hidrogel, um tipo de polímero que misturado a água transforma-se em gel. O gel diminui as perdas de água e nutrientes, pois aumenta a capacidade de armazenamento de água pelo solo. A água e os nutrientes ficam mais tempo à disposição das raízes”, explica o Prof. Venâncio.

A área que serve de piloto para os trabalhos de manejo de rejeito é denominada “trecho 8”, fica próximo à Pequena Central Hidrelétrica (PCH) de Bicas, no distrito de Camargos. As ações da Fundação Renova, previstas neste plano, incluem o enriquecimento da vegetação com espécies nativas (ipê–amarelo e verde, pata–de–vaca, ingá e embaúba), nas margens e planícies, conforme previsto no documento entregue à Câmara Técnica de Gestão de Rejeitos e Segurança Ambiental dos órgãos ambientais.

As soluções para os rejeitos que se espalharam pelos principais rios e seus afluentes foram contempladas no Plano de Manejo de Rejeito, aprovado em junho de 2017 pelos órgãos ambientais competentes e que dividiu a região impactada em 17 trechos. 



Fonte: Fundação Renova
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