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Publicado: 19/10/2019 00:00h

Reuse, uma das startups finalistas do Desafio MinerALL, e sua jornada de aprendizados

Reuse, uma das startups finalistas do Desafio MinerALL, e sua jornada de aprendizados

Transformar tecnologias de aproveitamento de rejeitos em empreendimentos é o objetivo das startups participantes do Desafio MinerALL, projeto de inovação aberta liderado pela Samarco, pela aceleradora corporativa Neo Ventures e pelo Escalab, centro de escalonamento de tecnologias. Entre as finalistas está a Reuse, cuja trajetória conclui a série que apresentou as quatro startups finalistas da atual edição do desafio.

O Desafio MinerALL conta com o apoio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) e do INCT Midas.

A seguir, a diretora de Tecnologia e Inovação da Reuse, Fabiane Leocádia da Silva, o diretor executivo, Marcus Jardim, e a diretora de marketing, Gabrielle Campolina, contam como tem sido a experiência de participar do projeto.

Desafio encontrado

Durante o Demoday da fase de aceleração e pré-escalonamento do Desafio MinerALL, realizado no Mining Hub, Fabiane e Marcus contaram que a Reuse surgiu a partir da identificação de um desafio a ser estudado: buscar soluções para o alto custo com o frete da areia usada em fundições de pequeno e médio portes em Minas Gerais.

A startup constatou que, de modo geral, essas fundições – que compreendem uma fatia de 30% do mercado – costumam investir mais em resina e reutilizar a areia ao longo do processo, como forma de contornar os custos elevados de transporte da areia a granel, cuja produção está concentrada em São Paulo. De acordo com a Reuse, cerca de 65% do custo desse material se deve exclusivamente à logística de transporte.

Solução pesquisada

Com base nessa necessidade de mercado, a Reuse estruturou a proposta de fornecer à indústria de fundição uma areia mais sustentável e de custo mais acessível, beneficiada a partir do rejeito arenoso do minério de ferro, inerte e não perigoso, pertencente à Classe II B.

De acordo com Fabiane, a startup visa transformar um passivo ambiental em um produto de interesse no mercado mineiro. Ao fazer isso, a proposta da empresa vai ao encontro de objetivos do próprio Desafio MinerALL, como fomentar a economia circular e reduzir o impacto socioambiental da mineração. “Alcançar essa meta será possível graças a uma equipe que pensa da mesma forma e é motivada pela perspectiva da construção de um setor minero-metalúrgico cada vez mais sustentável”, afirma.

Participação no Desafio MinerALL

Para Fabiane, a experiência de fazer parte do projeto tem trazido excelentes resultados. “O Desafio MinerALL tem nos possibilitado criar uma rede de contatos de alto nível e, com isso, enriquecer nosso conhecimento e nossa experiência profissional”, pontua.

Ela ressalta a importância do apoio da Samarco para o crescimento da Reuse: “Os treinamentos, as mentorias e as reuniões vêm nos auxiliando tanto em termos de desenvolvimento da tecnologia, quanto na forma de pensar o produto antes e após a sua comercialização. Além disso, a equipe tem se desenvolvido em âmbito pessoal, pois a rotina de apresentações curtas - os pitches – nos faz trabalhar competências e habilidades interpessoais e de vendas “.

O diretor executivo da Reuse, Marcus Jardim, salienta ainda a importância do Desafio MinerALL para a formação de equipes multidisciplinares. Fabiane é física, enquanto Marcus é Engenheiro Metalurgista.

Além da Samarco, são parceiras da Reuse a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), a Fundação Gorceix, que tem colaborado com a caracterização do material, e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), responsável pela validação do produto em escala piloto.


Fonte: Assessoria de Imprensa Samarco
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