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Publicado: 08/07/2019 00:00h

Fundação Renova vai apoiar pesquisas para monitoramento da biodiversidade na Bacia do Rio Doce em Minas Gerais

Fundação Renova vai apoiar pesquisas para monitoramento da biodiversidade na Bacia do Rio Doce em Minas Gerais

Os projetos de pesquisa abordam temas como qualidade da água e sedimentos e impactos nas comunidades animais e vegetais - incluindo análises da concentração de contaminantes no ambiente

Seis projetos de pesquisa de universidades mineiras foram selecionados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) para monitorar e avaliar os impactos do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), na biodiversidade da bacia do rio Doce. Fruto de uma parceria entre a Fundação Renova e a instituição, o edital irá destinar recurso financeiro para o custeio dos estudos.

Para Bruno Pimenta, lider dos programas de biodiversidade da Fundação Renova, o investimento em pesquisa é de suma importância para a reparação do rio Doce. “Esses estudos vão servir para acompanhar a recuperação da biota aquática e propor soluções para a parte mineira do rio Doce. Além disso, é uma importante oportunidade para que as universidades e grupos de pesquisa se engajem na reparação”, afirmou.

Os projetos serão executados pelos próximos cinco anos e abordam temas como qualidade da água e sedimentos, impactos nas comunidades animais e vegetais - incluindo análises da concentração de contaminantes no ambiente. Dentre os selecionados para contratação estão iniciativas como: “Derivadores rastreados por satélite e monitoramento automático de parâmetros ambientais aplicados ao entendimento da contribuição dos afluentes para o restabelecimento do rio Doce”, da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) e “Avaliação dos impactos do rompimento da barragem na dinâmica espaço-temporal dos processos biogeoquímicos e biota aquática do rio Doce”, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

“Uma das pretensões desta chamada foi fomentar a produção de conhecimento relacionado à investigação dos impactos das áreas afetadas pelo desastre. Além de propor soluções para a reparação dos impactos identificados”, explica Laila Medeiros, especialista de biodiversidade da Fundação Renova.

Monitoramento da biodiversidade no Espírito Santo

Já está em andamento um acordo de cooperação entre a Fundação Renova e a Rede Rio Doce Mar para monitorar a biodiversidade em cerca de 200 pontos da porção capixaba do rio Doce e da região que vai do entorno da foz até Guarapari (ES), ao sul, e Porto Seguro (BA), ao norte.

Na pesquisa, estão sendo estudadas de bactérias a baleias, além de qualidade da água, sedimentos, condições de marés e ondas, manguezais e restingas. O estudo está sendo conduzido por pesquisadores de 24 instituições de pesquisa de todo o país, com a coordenação central da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e da Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (Fest). As primeiras embarcações começaram as expedições em setembro.


Fonte: Assessoria de Imprensa Fundação Renova
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