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Publicado: 19/05/2021 15:10h

Petrobras terá mais duas sondas em operação até setembro

Petrobras terá mais duas sondas em operação até setembro
Quatro novas unidades vão intensificar atividades exploratórias e de desenvolvimento da produção offshore nas Bacias de Campos, Espírito Santo e Santos

A Petrobras está aumentando sua frota de sondas de perfuração para operar em blocos exploratórios, nos regimes de concessão e de partilha. Neste ano, já foram incorporados à frota o navio-sonda NS-45 (Brava Star), em março, e a semissubmersível SS-75 (Ocean Courage), em maio. Essas unidades já estão sendo utilizadas para reforçar a prospecção de novos campos de petróleo, intensificando as campanhas nas Bacias de Campos, Espírito Santo e Santos.

Além dessas embarcações, está prevista, até setembro deste ano, a entrada em operação do navio-sonda NS-32 (Norbe VIII), para o Consórcio de Libra, e da monocoluna SS-91 (Developer), para os projetos exclusivos da Petrobras nas Bacias de Campos e Santos. Com essas quatro novas unidades, a Petrobras somará 15 sondas recebidas desde 2019, chegando em setembro de 2021 a uma frota de 22 sondas marítimas em operação.

As sondas de perfuração podem operar em áreas já desenvolvidas, prospectar novas jazidas ou ser utilizadas para mapear reservatórios. O início da exploração de um bloco offshore e a identificação das melhores oportunidades de descobertas de petróleo depende de estudos e avaliações geológicas, que somente são confirmadas com a posterior perfuração dos poços, o que torna fundamental a utilização de sondas marítimas.

Saiba como funciona uma sonda de perfuração

Equipadas com as mais modernas tecnologias para perfuração offshore, as novas unidades têm capacidade de operar em lâminas d’água de até 3 mil metros, perfurando poços até 10.000 metros. Para tanto, são equipadas com um sistema para geração de 50 MW de energia, suficiente para abastecer uma cidade de 100 mil habitantes – como São Pedro da Aldeia, RJ. A torre de perfuração é localizada no centro da unidade e, através de uma abertura no casco (moonpool), a coluna e os equipamentos de perfuração seguem até o fundo do mar, a partir de onde o poço é perfurado até atingir a jazida de petróleo. A torre principal dessas embarcações alcança 90 metros acima do nível do mar, equivalente a um prédio de 32 andares, e tem capacidade para içar 900 toneladas de carga, equivalente ao peso de 5 Boeings 747. O comprimento do navio sonda é de 230 metros, o que equivale a duas vezes a altura do Edifício-Sede (Edise) da Petrobras.

As sondas de perfuração marítimas foram projetadas para perfurar poços submarinos com a vantagem de estocar grande quantidade de materiais (tubulação, equipamentos, líquidos e granéis) e operam sem o suporte de unidades marítimas de apoio ou de serviço.

Posicionamento dinâmico e propulsão

Uma sonda de perfuração para águas profundas mantém sua posição estável, durante a operação de execução de um poço, através de um sistema de posicionamento dinâmico, composto por propulsores (thrusters) e sensores acústicos, que elimina a necessidade de ancoragem no leito marinho. Essa tecnologia anula os efeitos ambientais provocados pelas correntes, ondas e vento, impedindo o deslocamento da unidade. Esse sistema suporta condições ambientais adversas na costa brasileira, como tempestades, sem necessidade de desconexão.

Os navios sonda (NS), por terem o casco com forma de navio e características hidrodinâmicas favoráveis, utilizam seus propulsores alinhados para as navegações, o que permite longos e rápidos deslocamentos para atuar em diferentes áreas. O NS-45, por exemplo, deve participar da construção de poços?em todo o pré-sal brasileiro, nas Bacias de Campos, Espírito Santo e Santos.

Fonte: Portos e Navios
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