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Publicado: 29/08/2016 00:00h

Navios de grande porte já podem ser reparados no Estaleiro Jurong Aracruz

Navios de grande porte já podem ser reparados no Estaleiro Jurong Aracruz
O Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) publicou nesta semana o resultado da batimetria do Estaleiro Jurong Aracruz (EJA). A publicação homologa as obras de dragagem, realizadas em 2015, para ampliar a profundidade do porto, que passa de 6 metros para 16 metros.

Agora o estaleiro está habilitado para receber embarcações maiores em seu cais, podendo participar de projetos para reparos em navios de grande porte e prestando serviços para empresas nacionais e internacionais. “Essa homologação é um passo importante para atrair novos investimentos para o Espírito Santo, principalmente porque abre portas para oportunidades no mercado mundial”, destacou o secretário de Estado de Desenvolvimento, José Eduardo Azevedo.

O presidente do Estaleiro Jurong Aracruz, Mr. Altaf Hossain, ressaltou que a homologação foi resultado de um esforço conjunto do Governo do Estado, da Marinha do Brasil e da equipe do EJA. “Agradecemos todo o apoio que tivemos das autoridades do Estado e do Governo Federal, que não mediram esforços para nos ajudar a superar esse desafio. Com essa decisão do CHM, o EJA está preparado para atender a demanda de reparos de embarcações de grande porte, podendo atrair novos negócios para o nosso estaleiro e para o Espírito Santo”, afirmou.

Na próxima semana, o governador Paulo Hartung irá para Cingapura. Na pauta da viagem estará a atração de novos investimentos para o Estado, na área naval.

Histórico do EJA

O Estaleiro Jurong Aracruz (EJA) pertence ao Grupo Sembcorp Marine de Cingapura. O EJA chegou ao Espírito Santo em 2008 para realizar uma modalidade de negócios inédita no Estado. Com o avanço da exploração do petróleo na camada pré-sal, as expectativas de investimentos em infraestrutura naval tornaram necessária a criação de um estaleiro apropriado para suprir as demandas dessa indústria, que exige tecnologia de ponta e produtos de qualidade para a realização de projetos ousados.

A estrutura oferecida pelo EJA está preparada para atender não só as demandas da Petrobras, mas as exigências do mercado mundial, na fabricação de todos os tipos de embarcações offshore, gerando negócios para fornecedores locais, emprego e renda para trabalhadores locais e divisas para o Espírito Santo. O EJA tem capacidade para atender demandas de reparo e construção de embarcações offshore também do leste da África e Golfo do México, onde o Grupo Sembcorp Marine já atua.

Números do EJA:

 - Área total - 825,000 m²
- Cais - 920m
- Capacidade de processamento de Aço - 4 mil toneladas / mês
- Possui atualmente cerca de 2.000 trabalhadores, entre diretos e indiretos
 

Fonte: Assessoria de Imprensa Estaleiro Jurong
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