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Publicado: 01/06/2017 00:00h

Educação deve gerar desenvolvimento, defende presidenta do Instituto Ayrton Senna

Educação deve gerar desenvolvimento, defende presidenta do Instituto Ayrton Senna

“Precisamos de uma educação mais eficiente, que desenvolva competências clássicas e prepare cidadãos para o século XXI”. A afirmação da presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, deu o tom da palestra promovida na tarde dessa terça-feira, dia 30 de maio, na sede da Findes. O evento reuniu representantes dos setores produtivos, lideranças políticas e empresariais do Espírito Santo para debater a importância da educação para o desenvolvimento econômico.

Um dos convidados do evento, o economista-chefe do Instituto Ayrton Senna, Ricardo Paes de Barros, criticou o baixo ganho de produtividade no Brasil. “A Coreia do Sul consegue transformar cada ano na escola em sete mil dólares a mais de produtividade (Produto Interno Bruto - PIB - por trabalhador). No Chile, cada série representa três mil dólares. No Brasil, nos últimos 30 anos de educação, a escolaridade não representou nem mil dólares de ganho”, exemplificou.

Como resultado, pontua Paes de Barros, a relação entre escolaridade e remuneração vem sofrendo declínio acentuado. “Como convencer o jovem a continuar estudando se hoje pagamos um terço a menos do que pagávamos 15 anos atrás para cada grau de escolaridade? É preciso formar mais, sobretudo, formar melhor. A educação brasileira ensina conteúdos que geram valor intrínseco, mas não contribuem para o desenvolvimento econômico”, citou.

Viviane Senna enfatizou a importância da educação na construção do futuro do Brasil. “Todos os países desenvolvidos superaram desafios básicos da educação, como formar alunos que saibam ler, escrever e calcular. O Brasil não fez seu dever de casa. O mundo avançou e, agora, diante das competências exigidas, é preciso dar um salto ainda maior, preparando jovens com novas habilidades socioemocionais”, argumentou.

O encontro teve a participação do presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, do vice-governador César Colnago, do secretário Estadual de Educação, Haroldo Corrêa Rocha, além de membros das federações da Agricultura (Faes), do Comércio (Fecomércio) e dos Transportes (Fetransportes). Para Guerra, o debate ratifica os investimentos realizados pelas entidades do Sistema Findes nos últimos seis anos.

“Fico feliz por perceber que as apresentações vão ao encontro do que realizamos à frente da Federação nos últimos anos. Percebemos que não é possível gerar desenvolvimento econômico sem profissionais qualificados. A partir do diálogo com lideranças industriais, desenvolvemos um plano que priorizou a educação, levando o Sistema Findes a todas as regiões. É por meio da qualificação profissional que vamos gerar um Estado mais forte”, lembrou.


Fonte: Assessoria de Comunicação Findes / Por Rafael Porto
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