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Publicado: 08/12/2016 01:00h

Cuidados para fugir das dívidas no final do ano

Cuidados para fugir das dívidas no final do ano
Professora do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Estácio orienta que cautela e disciplina são fundamentais para não comprometer o orçamento

Final de ano é uma época em que os gastos das famílias aumentam significativamente, seja com a compra de presentes, de roupas novas para as festas, confraternizações de amigos e trabalho, ou com as viagens de férias. A chegada do 13º é um estímulo a mais ao consumo e, ciente disso, as lojas parecem seduzir ainda mais os clientes com propagandas e vitrines atrativas. Neste momento, é necessário ter cautela e muita disciplina para não começar o ano endividado. A coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Estácio, Fabiana Salvador, dá algumas dicas de educação financeira para evitar o sufoco.
 
Segundo Fabiana, é normal que no final do ano as pessoas queiram presentear, mas é importante planejar as compras com antecedência, pesquisar os preços, fazer cotações e negociar descontos. “É possível obter de 5% a 15% de desconto em compras realizadas à vista. As compras pela internet também podem ser uma boa opção, pois normalmente apresentam preços inferiores aos das lojas e o consumidor não precisa sequer sair de casa”, ressalta.

Antes de sair às compras, a professora alerta que o consumidor deve conhecer bem seus ganhos e suas despesas, preferencialmente elaborando uma planilha. Ou seja, deve verificar os itens que realmente precisa e não comprar por impulso para, mais tarde, se deparar com dívidas que não consegue pagar.

Outra dica importante é de como utilizar o 13º salário. Quem possui dívidas deve aproveitar esse recuso para quitá-las e reservar parte dele para as despesas de início de ano, como IPTU, IPVA, matrícula e material escolar. “Não se deve gastar tudo, pois nunca se sabe se um imprevisto surgirá. Se ele puder ser reservado, é melhor, pois assim é possível aproveitar os descontos que normalmente são oferecidos nos pagamentos de impostos como IPTU, IPVA e seguro do veículo em cota única (à vista). O parcelamento dessas despesas deve ocorrer somente se o consumidor não tiver recursos disponíveis.

Ao fazer compras, o ideal é dar preferência para o pagamento à vista, evitando o uso do cartão de crédito e do cheque especial. Se o uso do cartão de crédito for necessário, o consumidor deve ter cuidados com o parcelamento de compras, pois algumas são realizadas com juros. Ao receber a fatura, é importante efetuar o pagamento integral e evitar o pagamento mínimo, pois a taxa média de juros do cartão de crédito já supera os 450% ao ano. Já o cheque especial tem taxas de juros que podem variar de 12% a 15%, dependendo do banco. Portanto seu uso só deve ser feito em caso de extrema urgência.

O planejamento financeiro é a principal dica para ser seguida durante o ano. Fazer uma planilha com anotações dos ganhos mensais e despesas é essencial para uma boa organização financeira. “O ideal é procurar orientação profissional, mas quem não puder, pode montar uma planilha no Excel ou ainda utilizar alguns aplicativos bem interessantes”, destaca a professora.

Fabiana Salvador cita como exemplo o Organizze Finanças, que pode ser acessado do computador ou do celular. Nele, é possível fazer o lançamento manual de ganhos e despesas e receber alertas de contas a receber, a pagar e contas atrasadas. O GuiaBolso também é uma opção interessante, pois organiza os gastos em categorias e informa aonde a pessoa está gastando mais, além de puxar as movimentações bancárias e acompanhar se as metas estão sendo alcançadas. Ele pode ser acessado no computador ou no celular.

Em resumo, economizar, gastar o mínimo possível e apenas com o necessário deve ser o lema para quem pretende iniciar o ano com as finanças em equilíbrio. Além disso, vale a pena ter uma reserva de recursos e estabelecer metas e prazos para cumprimento, ambos alcançáveis. “Economizar sem nenhum objetivo é mais difícil do que quando se tem planos”, finaliza Fabiana.

Fonte: Pauta 6 Comunicação / Por Fabiana Salvador
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