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Publicado: 23/02/2020 00:00h

Crescimento de 40% no desembarque de veículos nos terminais do Porto de Vitória

Crescimento de 40% no desembarque de veículos nos terminais do Porto de Vitória

Dentre as diversas cargas movimentadas nos terminais do Porto de Vitória, o desembarque de veículos foi o destaque no primeiro mês de 2020. Pelos berços de Capuaba, Cais Comercial de Vitória e Terminal de Vila Velha (TVV) chegaram 3.569 automóveis em janeiro, número 40% maior que no mesmo mês do ano passado, quando desembarcaram 2.560 unidades. Os veículos são distribuídos pelos importadores no Espírito Santo e estados vizinhos.

Segundo o diretor da Poseidon Marítima, operador portuário Roberto Garófalo, o crescimento constante de desembarque de automóveis pelos portos capixabas (já registrado no ano passado) se deve, entre outros fatores, a estabilidade econômica do país, “uma vez que nossos portos são, por natureza, voltados para importação, sendo a principal porta de entrada  dos veículos a serem distribuídos para as regiões sul, sudeste e centro-oeste”. Ele, entretanto, faz um alerta: “É imperioso que a economia brasileira esteja estável, com o dólar em níveis aceitáveis, para que a retomada das importações se consolide”.

Para Garófalo, a posição geográfica do Espírito Santo também contribui, historicamente, para a consolidação do estado como porta de entrada de veículos. “Desde a abertura do Brasil para o comércio exterior, no início da década de 1990, o Espírito Santo se destacou e consolidou posição como principal porta de entrada de veículos importados pelo Brasil, tanto pelo incentivo que era o FUNDAP, quanto por sua posição estratégica, que facilitava a distribuição terrestre dos veículos para todo o território nacional. Com isso, não apenas a operação portuária de descarga dos navios foi se tornando cada vez mais eficiente, como toda a estrutura logística necessária para o recebimento e distribuição de veículos automotores implementada e desenvolvida em nosso estado, em especial na região da Grande Vitória”, finaliza.


Fonte: Coordenação de Comunicação da CODESA
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