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Publicado: 14/06/2017 14:57h

Aposta em áreas verdes para minimizar efeitos do desequilíbrio ambiental

Aposta em áreas verdes para minimizar efeitos do desequilíbrio ambiental

Poluição, desmatamento e queimadas são sempre indesejáveis, mas visíveis e rotineiros em qualquer sociedade com um mínimo de desenvolvimento e industrialização. No último século tem-se assistido ao apogeu da intervenção do homem sobre o planeta, com o surgimento dos motores a combustão, com a queima de combustíveis fósseis, com o avanço da industrialização.

Por isso, nos últimos 70 anos nos deparamos com os desafios deste processo. Apesar das evidências dos efeitos negativos, muitos empresários e alguns líderes ainda não acordaram para a real situação da natureza e sua importância para a nossa existência. Consciência ambiental hoje é uma questão de sobrevivência. Não é coisa de ambientalista chato como se pensava antigamente. Protegê-lo não significa impedir o desenvolvimento, pelo contrário, devemos crescer com qualidade, para crescermos mais e melhor. É necessário promover o desenvolvimento em harmonia com o meio ambiente, que é o que alguns de nós tentamos fazer. Homem, natureza e tecnologia juntos.

Os fatos estão diante dos nossos olhos, as mudanças climáticas, as reações da natureza, todos os alertas que os cientistas estão levantando há anos em relação à falta de água, problema que parecia tão distante, mas que já estamos vivendo, e que a proporção de mata já não é suficiente para o controle da poluição gerada no planeta.

Os meios de comunicação estão sendo de fundamental importância na campanha a favor da preservação ambiental. O cinema talvez seja o meio que mais fale sobre o assunto. Às vezes com certo exagero apocalíptico, como Hollywood retrata as possíveis catástrofes naturais que podem acontecer caso nada seja feito em prol de uma educação ambiental séria e consciente.

É um trabalho de formiguinha, mas se não aceleramos o processo do “começar já”, jamais teremos a chance de um futuro melhor para nossos filhos e netos, ou seja, iremos caminhar para um processo autodestrutivo do planeta. Valorizar e incentivar a criação de áreas verdes e o paisagismo dentro de grandes centros urbanos ajuda a ajustar o equilíbrio ecológico. O homem também já começa a perceber a qualidade de vida proporcionada pelo contato de perto com a natureza, que possui um forte poder ecológico, biológico, sustentável e social no mundo.

Um levantamento da Associação Internacional do Controle do Estresse aponta o Brasil como o segundo país do mundo com o maior nível de estresse. Isso significa que, de cada 10 pessoas, três sofrem com esse problema.

Mas qual seria o significado real do contato com a natureza para o homem? As plantas e flores são mesmo calmantes? Todos nós já ouvimos alguém dizer que um passeio no jardim é muito relaxante. Cuidar das plantas, nem se fala, “é terapêutico”, diz o senso comum. É verdade!

Pesquisas da Universidade de Chiba, no Japão, trazem números interessantes sobre a influência de caminhar em ambientes naturais. Depois do segundo dia de andanças numa floresta local, um determinado tipo de glóbulos brancos, as células de defesa do organismo tiveram um aumento de 56% nos indivíduos acompanhados.

Por causa disso, desde 2005, no Japão há diversos locais onde se pode praticar a “Terapia de floresta”, uma caminhada por áreas verdes com potencial de curar o estresse. O governo japonês já investiu, desde 2004, US$ 4 milhões (R$ 10 milhões) em pesquisas sobre o tema.
A reciclagem também é uma ótima prova de que com criatividade muitos desafios podem ser vencidos. E criatividade é uma marca brasileira. Se cada um fizer sua parte, podemos sonhar com um futuro saudável, um futuro vivo!

Fábio Junger, diretor da Emec, empresa de limpeza e serviços urbanos.


Fonte: WComunica
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