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Publicado: 24/11/2017 12:50h

Pesquisa sobre a ArcelorMittal Tubarão revela seu impacto e influência na economia capixaba

Pesquisa sobre a ArcelorMittal Tubarão revela seu impacto e influência na economia capixaba

Cinco especialistas assinam um relatório técnico que acaba de ser lançado, aqui no Espírito Santo, com informações relevantes, números e conclusões sobre as interações de uma das maiores indústrias de aço do Estado na economia e na sociedade capixaba.

São responsáveis pelo estudo Angela Maria Morandi, doutora em Teoria Econômica pela Unicamp/SP e professora aposentada do Depar­tamento de Economia da Ufes; Gutemberg Hespanha Brasil, mestre em Engenharia de Produção, doutor em Estatística pela PUC/RJ e professor titular do Mestrado em Economia e do Mestrado em Gestão Pública da Ufes; Sandro Barbiero Allochio, consultor credenciado do Sebrae e do Banco do Nordeste com mestrado e graduação em Economia (Ufes) e MBA em Finanças, Auditoria e Consultoria pela FGV; Carlos Umberto Felipe, graduado em Engenharia Civil (Ufes) e Fábio Santos Grillo, graduado em Ciências Contábeis (Faesa).

No estudo, eles detalham história, evolução, contribuição social e econômica da empresa, que opera na Serra desde 1983 e é hoje benchmarking em gestão ambiental e uma das maiores produtoras de aço do mundo.

O relatório técnico sobre a ArcelorMittal Tubarão está disponível no site da empresa (tubarao.arcelormittal.com).
 
Algumas informações relevantes da pesquisa:
 
Desenvolvimento sustentável
O mundo mudou. E a cadeia de produção do aço também. Segundo o relatório publicado pelo grupo, cada vez mais os produtores do segmento têm estado alinhados aos desafios globais do desenvolvimento sustentável. Entre os objetivos estão criar e disseminar práticas voltadas a dar maior eficiência ao uso dos recursos naturais; aumentar a segurança para as pessoas; e minimizar os impactos no meio ambiente.
 
Em constante evolução
O estudo técnico sobre a ArcelorMittal Tubarão revela que, entre 1996 e 2016, a participação anual média da empresa foi de 16,6% do aço bruto nacional e manteve um ritmo positivo de evolução no período. Enquanto sua produção aumentou 96,9% no período, a média da siderurgia nacional evoluiu 23,9%. Até mesmo nos momentos mais difíceis da siderurgia do país, como em 1999, 2001 e, especialmente, em 2009, a empresa capixaba não apresentou queda da produção com a mesma intensidade das demais usinas. E mais: de 2012 para 2016, a empresa teve crescimento contínuo da produção, passando de 4,4 milhões de toneladas (Mt) para 7 Mt. Neste período, a siderurgia brasileira teve redução de 34,5 Mt para 31,3 Mt.
 
Investindo no ES
Um dos dados mais relevantes levantados pela pesquisa aponta que, entre 1996 e 2016, a produtora de aço fez investimentos equivalentes a 30% do total de investimentos feitos pelo Governo do Estado do Espírito Santo. Houve períodos, como em 2005, que a empresa chegou a superar os investimentos da administração pública. Enquanto naquele ano, a empesa investiu US$ 820,05 mil, o Governo investiu US$ 564,30 mil.
 
Market share
O desempenho em vendas da ArcelorMittal Tubarão tem sido bem superior à média da siderurgia brasileira nos segmentos de placas e laminados planos, nos últimos anos. De acordo com a pesquisa, entre 2004 e 2016, a empresa ampliou sua participação nas vendas internas, de 7,6% para 12,1%, e nas externas, de 35,8% para 36,7%. Com isso, elevou seu market share nos dois segmentos de 20,9% para 25,5%.
 
LTQ: 15 anos de evolução
Neste ano o Laminador de Tiras a Quente (LTQ) da ArcelorMittal Brasil completa 15 anos de operação. O equipamento, que permitiu o fortalecimento da empresa nos mercados e registra uma trajetória de evolução tanto na quantidade quanto na qualidade da produção, foi inaugurado em 2002 com capacidade nominal de produção de 2 milhões de toneladas/ano de bobinas a quente. Atualmente, o LTQ opera em ritmo de 4,2 Mt/ano, numa expansão alcançada com investimentos contínuos em melhorias, com destaque para a implantação do segundo forno de reaquecimento, em 2009. Paralelamente, o equipamento introduziu novos processos que permitiram fortalecer sua versatilidade em termos de produto final. O LTQ produz bobinas com lâminas com espessura de 1,2 a 19 milímetros e em uma grande variedade de tipos de aço, incluindo os de alta resistência, atendendo a novas demandas dos setores consumidores, como o automotivo, como segurança e leveza.
 
Impostos diretos
Uma das principais formas de medir a contribuição de uma empresa para o desenvolvimento da região onde está inserida é o volume de impostos recolhidos. Nesse quesito, a ArcelorMittal Tubarão é um dos principais destaques do meio industrial capixaba. De acordo com a pesquisa, entre os anos de 2004 e 2016, o recolhimento médio anual de impostos pela ArcelorMittal Tubarão foi de R$ 204,2 milhões para o Governo Estadual; R$ 4,5 milhões para a Prefeitura de Vitória e de R$ 3,0 milhões para a Prefeitura da Serra.
 
Investindo em casa
Priorizar fornecedores locais é um ótimo negócio para as grandes indústrias capixabas. Desde que adotou a estratégia de dar preferência às compras no Espírito Santo, a ArcelorMittal Tubarão tem intensificado sua inserção na economia estadual e contribuído para alavancar a qualificação dos fornecedores locais. De acordo com o estudo técnico, entre os anos de 2004 e 2016, a produtora de aço injetou mais de R$ 34 bilhões em compras de produtos e serviços na economia capixaba. Nesse período, as compras totais no Espírito Santo tiveram um crescimento da ordem de 218,2%, enquanto as compras em "outros Estados" subiram 59,9%. Esse resultado também reflete o aprimoramento do perfil dos fornecedores do mercado local que, pelo menos em parte, pode ser creditado aos esforços da ArcelorMittal Tubarão em qualificar e fortalecer as empresas capixabas.
 
Gestão da água
Em tempos de atenção redobrada com o uso da água, a ArcelorMittal Tubarão mostra que é possível ser sustentável também nesse quesito. Nos últimos meses, a empresa reduziu o consumo de água fornecido pelo sistema público de 2.900 m³/h para 1.840 m³/h, numa queda de 49%. A redução é resultado de um plano implantado há três anos pela empresa e voltado a antecipar ações para garantir a estabilidade da produção, diante de cenários futuros de indisponibilidade de água. E a meta é reduzir ainda mais esse volume, ao mesmo tempo em que contribui para a construção de soluções, junto com a sociedade, para evitar futuras crises hídricas no Estado. 
 
Consumo eficiente
Enquanto aumenta sua capacidade de geração de energia elétrica, a ArcelorMittal Tubarão vem reduzindo o seu consumo. De acordo com o estudo, entre 1996 e 2016, a capacidade de geração da empresa, que é autossuficiente em energia, cresceu 221,2%, superando em 72,4 pontos percentuais o seu crescimento do consumo, que foi de 148,8%. A ArcelorMittal Tubarão gera a energia que consome por meio de um sistema de reaproveitamento dos gases produzidos no processo siderúrgico. Com isso, além de não impactar o sistema público, evita a emissão de gases na atmosfera e, ainda, obtém receita do excedente, que é comercializado no Sistema Integrado Nacional (SIN). Atualmente, a usina conta com seis centrais termelétricas que, juntas, têm capacidade para gerar 478 MW, além da Turbina de Recuperação de Topo do Alto-Forno 1, com capacidade para 12,6 MW em média. Dessa forma, Tubarão tem uma capacidade de geração de energia elétrica 49,4% superior à da EDP-Escelsa, principal fornecedora do Espírito Santo (EDP-Escelsa), cuja capacidade total é de 328,5 MW.
 
Capital humano
Na contramão do setor siderúrgico brasileiro que, nos últimos dez anos, tem reduzido o número de empregados, a ArcelorMittal Tubarão tem aumentado esse índice. Enquanto o segmento com um todo reduziu seu efetivo próprio em 9,12%, no período de 1996 a 2016, a empresa capixaba ampliou seu quadro em cerca de 2,1% ao ano, no período. Somente entre 2014 a 2016, a ArcelorMittal Tubarão apresentou um crescimento de 1,3% no efetivo total, enquanto a siderurgia brasileira registrou queda de 14,7%.


Fonte: Mile4 Assessoria de Comunicação
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