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Publicado: 05/11/2019 20:59h

ArcelorMittal se une a startups para otimizar aproveitamento do carvão vegetal

ArcelorMittal se une a startups para otimizar aproveitamento do carvão vegetal

Laboratório de inovação da empresa, Açolab seleciona sete projetos que visam redução dos finos de carvão e aumento de produtividade

Em um demoday no dia 22 de outubro, a ArcelorMittal selecionou sete projetos de inovação para a segunda fase do Desafio de Finos de Carvão Vegetal, entre as oito propostas aceleradas pelo programa na primeira fase. A partir de agora, os projetos serão apoiados pela empresa para implantação em escala industrial como solução para o desperdício na produção de carvão vegetal, atualmente em torno de 30 por cento. O desafio é reduzir a geração e criar uma destinação de alto valor agregado para os chamados finos, material particulado resultante da produção do carvão vegetal e atualmente sem aproveitamento.

O Desafio dos Finos de Carvão Vegetal foi desenvolvido pelo laboratório de inovação da ArcelorMittal, o Açolab, em parceria com o SENAI e o Sebrae. Lançado em setembro de 2018, o projeto recebeu propostas de todo o Brasil, parte delas por startups criadas exclusivamente para esse desafio.

Insumo importante para a ArcelorMittal, o carvão vegetal é resultado de um processo que envolve desde a plantação das sementes de eucalipto, cultivo, colheita, carbonização até a entrega para os alto-fornos. Todo processo tem duração de sete anos. A partir da fase de carbonização, ocorre uma perda média de 30 por cento da produção, devido à geração de partículas finas que não podem ser aproveitadas nos fornos.

“O Brasil é, atualmente, o maior produtor de carvão vegetal do mundo. Portanto, o projeto possui um impacto muito grande, não somente econômico, mas também de sustentabilidade. Todas as empresas produtoras de carvão enfrentam o mesmo problema e as soluções aprovadas poderão ser aplicadas para o mercado”, destaca o gerente geral de Inovação e Negócios da ArcelorMittal LATAM, Rodrigo Carazolli.

A expectativa é que a implementação dos projetos selecionados contribuirá não somente para a redução dos finos de carvão, mas também para a redução do custo de produção, aumento de produtividade e maior estabilidade do processo.

A ArcelorMittal já iniciou um plano de desenvolvimento dos projetos para cada uma das sete empresas selecionadas, em conjunto com outras áreas da empresa e com o apoio do SENAI. A expectativa é que em 2020 já seja possível colher os primeiros resultados a partir das soluções apresentadas.

O gerente de Inovação do Centro de Inovação e Tecnologia do SENAI, José Luciano, destaca o posicionamento da empresa na busca por soluções em seus negócios. “A ArcelorMittal está cada vez mais madura na utilização da inovação como uma ferramenta para o desenvolvimento de novos produtos e processos, para produzir, cada vez mais, um aço com qualidade”.


Fonte: Assessoria de Imprensa ArcelorMittal
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