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Publicado: 19/12/2013 19:45h

Coordenador executivo do Prominp encerra encontro nacional com balanço positivo

Coordenador executivo do Prominp encerra encontro nacional com balanço positivo

Segundo dados do Programa, 112 empresas estrangeiras já demonstram interesse em se instalar e produzir no Brasil

"Passados 14 anos da quebra do monopólio, já se pode assegurar que a política de conteúdo local brasileira está consolidada, com resultados práticos que comprovam o seu acerto", afirmou o coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Paulo Alonso. No encerramento do 10º Encontro Nacional do Prominp, no Rio de Janeiro, Alonso destacou que países emergentes têm demonstrado interesse em conhecer o modelo e adaptar às respectivas realidades.

"Os desafios do pré-sal forçaram a Petrobras a ser pioneira no desenvolvimento de novas tecnologias. Com essa nova e positiva realidade, a opção do Brasil foi pela adoção de uma política de desenvolvimento da indústria nacional, e não de protecionismo. E é exatamente essa orientação que vem despertando o interesse de outras nações", explicou o coordenador.

Paulo Alonso também falou sobre sua peregrinação a diversos países, com a motivação de apresentar a fornecedores internacionais a demanda consistente e de longo prazo inserida nos projetos da Petrobras, até o fim da década. Segundo ele o retorno é promissor: das 174 empresas visitadas em seis países (Grã-Bretanha, Cingapura, Estados Unidos, Canadá, Dinamarca e Alemanha), 112 já demonstram interesse em se instalar e produzir no Brasil, seja com unidades próprias ou em parceria com empresas brasileiras.

Entre os casos concretos, citou a Rolls Royce, que vai iniciar em 2014 a fabricação de turbogeradores em sua unidade no bairro de Santa Cruz, no município do Rio de Janeiro.

Em seu discurso, o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, reforçou que "houve erros e acertos históricos. E o maior erro foi a busca da reserva de mercado.

O sucesso da política de conteúdo nacional do Brasil deve ser medido pela materialização dos resultados e, para alcançar patamares satisfatórios, temos que ser incansáveis no desenvolvimento de fornecedores locais com capacidade, competitividade e produtividade".

Qualificação profissional

Em diversas palestras ao longo do 10º Encontro Nacional do Prominp, a carência de mão de obra qualificada foi citada como um dos itens críticos no país. A gerente de Capacitação Profissional da Indústria da Petrobras, Adília de Assis, ressaltou o apoio do Prominp como ferramenta auxiliar para reduzir esse gargalo. Ela fez um balanço dos resultados: de 2006, quando foi iniciado, até hoje, o Programa Nacional de Qualificação Profissional (PNQP) investiu R$ 292 milhões para capacitar 97.252 profissionais de 17 estados, em categorias de níveis básico, médio, técnico e superior.

A projeção atual aponta para a necessidade de qualificar, até 2015, 17.207 profissionais, a maior parte deles em categorias que exigem os níveis básico e técnico de escolaridade. Soldador, montador, encanador, eletricista, pintor e mecânico estão entre as atividades com mais oportunidades nos cursos a serem oferecidos.

O Prominp, a partir de 2014, vai estimular a rota aluno-empresa, em que as indústrias apontam diretamente as categorias em que têm necessidade de pessoal capacitado. Os custos do treinamento serão divididos em partes iguais entre o Programa e a empresa solicitante. As primeiras turmas nesse formato já começam a funcionar em fevereiro de 2014, no Estaleiro Atlântico Sul (PE).

Fonte: Gerência de Imprensa/Comunicação Institucional

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