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Publicado: 26/10/2015 16:44h

Fibria Encerra Terceiro Trimestre Com Recordes

Fibria Encerra Terceiro Trimestre Com Recordes

- Receita líquida cresce 60% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2014, atingindo R$ 2,8 bilhões. - Geração de fluxo de caixa livre no acumulado dos últimos doze meses soma R$ 2,3 bilhões, não considerando os dividendos pagos em maio e os investimentos (Capex) no projeto Horizonte 2. - Vendas somaram 1,298 milhão de toneladas, reduzindo estoques para 53 dias. - Dívida líquida cai para US$ 2,4 bilhões e alavancagem em dólar diminui para 1,58 vezes, menores patamares históricos da empresa. - Lançamento de uma Política de Dividendos, aprovada ontem pelo Conselho de Administração. - Fibria propõe distribuição extraordinária de dividendos de R$ 2 bilhões.

A Fibria, empresa brasileira de base florestal e líder mundial na produção de celulose de eucalipto, encerrou o terceiro trimestre de 2015 com o melhor desempenho operacional da sua história, acumulando recordes de EBITDA, margem EBITDA e fluxo de caixa livre. Esse resultado é fruto de uma rigorosa disciplina financeira, de sua excelência operacional, aliados à demanda global de celulose, que segue aquecida, e à valorização do dólar. No trimestre, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado atingiu R$ 1,55 bilhão, com crescimento de 683% na comparação com o mesmo período de 2014 e aumento de 127% em relação ao trimestre anterior. A margem Ebitda foi a maior da história da Fibria, alcançando 56%, seis pontos percentuais a mais do que no último trimestre e 21 pontos acima do mesmo período do ano passado. Beneficiada pela valorização do dólar frente ao real, a geração de fluxo de caixa livre não considerando o investimento (Capex) relacionado ao projeto Horizonte 2 foi de R$ 1,12 bilhão no trimestre, mais que o dobro do registrado no segundo trimestre de 2015 e representando cerca de 50% do fluxo de caixa livre acumulado nos últimos doze meses – que totalizou R$ 2,297 bilhões, antes da distribuição de dividendos em maio e do Capex do projeto Horizonte 2. “Fizemos bem nosso dever de casa e agora estamos colhendo os frutos. Nossa forte geração de caixa nos permite fazer o projeto Horizonte 2, de ampliação da unidade de Três Lagoas (MS), sem comprometer a qualidade de crédito da companhia. Com investimento total de US$ 2,5 bilhões e as obras já iniciadas, o empreendimento é um dos principais investimentos privados em andamento no país e um marco de competitividade no setor”, afirma o presidente da Fibria, Marcelo Castelli. No terceiro trimestre de 2015, a receita líquida da Fibria atingiu R$ 2,79 bilhões, representando um aumento de 60% quando comparada a igual período de 2014 e 21% acima frente ao trimestre anterior. As vendas de celulose de eucalipto no terceiro trimestre foram beneficiadas pelo bom desempenho da demanda global, especialmente em mercados maduros como a Europa e na China, em decorrência das novas fábricas de papel instaladas. Dessa forma, a típica queda sazonal da demanda de celulose no terceiro trimestre – meses mais fracos devido às paradas dos fabricantes de papel durante as férias de verão no hemisfério norte – passou praticamente despercebida e as vendas da Fibria totalizaram 1,298 milhão de toneladas, acima do trimestre anterior e com redução dos estoques para 53 dias. A Fibria aprovou ontem, na reunião do Conselho de Administração, a sua Política de Dividendos. Em implementação à política aprovada, foi proposta a distribuição de R$ 2 bilhões em dividendos, que está sujeita à decisão dos acionistas na Assembleia Geral Extraordinária, convocada para 30 de novembro. Entre os fatos que motivaram a decisão da companhia para a proposta estão o baixo nível de alavancagem da companhia, sua forte geração de caixa, uma posição de caixa acima do caixa mínimo, associados ao baixo custo médio da dívida e ao fato de que o funding (estrutura de financiamento) do projeto Horizonte 2 já está equacionado. Com isso, a Fibria demonstra seu compromisso com a disciplina de capital. Se aprovado, o pagamento está previsto para ocorrer em dezembro de 2015. “Com essa Política de Dividendos, sinalizamos para o mercado que a administração da Fibria irá balizar a proposta para pagamento de dividendos na sua capacidade de geração de caixa, respeitando suas políticas financeiras – sobretudo as Políticas de Endividamento e Liquidez, preservando seu compromisso com o Grau de Investimento, bem como considerando seu planejamento estratégico”, afirma Guilherme Cavalcanti, diretor de finanças e de relações com investidores da Fibria. A dívida líquida da empresa encerrou setembro em US$ 2,411 bilhões, 19% inferior a igual trimestre de 2014 e 9% menor ao montante reportado no fim de junho. Tal queda, associada ao aumento do Ebitda, resultou na redução da alavancagem, medida pela relação Dívida Líquida/Ebitda, para 1,58 vezes, em dólar, o menor patamar histórico da companhia. Como a Fibria é uma empresa de natureza exportadora e detém mais de 90% da dívida contratada em dólar, qualquer movimento de desvalorização do real favorece a condição financeira da companhia por aumentar seu fluxo de caixa livre. Por outro lado, provoca um efeito contábil não caixa de aumento principalmente no saldo da dívida contratada em dólar quando da conversão da mesma para reais. Com isso, a valorização da moeda norte-americana no trimestre impactou contabilmente o resultado líquido da empresa, que encerrou o período com prejuízo contábil, sem efeito caixa, de R$ 601 milhões. “A Fibria está em um dos seus melhores momentos operacionais e financeiros da sua história. O resultado líquido de lucro ou prejuízo é um retrato contábil, que não representa adequadamente a capacidade de geração de valor para os acionistas, medida pelo fluxo de caixa livre. Quando o câmbio estabiliza, o efeito da variação cambial deixa de existir contabilmente e a empresa passa a apurar resultado líquido que melhor reflete seu desempenho econômico-financeiro. Excluindo os efeitos da variação cambial, o resultado líquido do trimestre da Fibria teria sido um lucro de R$ 873 milhões”, explica Cavalcanti. Fonte: P6 Comunicação
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