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Publicado: 31/01/2014 13:21h

Fibria encerra 2013 com forte desempenho operacional e receita recorde de R$ 6,9 bilhões

Fibria encerra 2013 com forte desempenho operacional e receita recorde de R$ 6,9 bilhões

- Ebitda recorde de R$ 2,8 bilhões no ano, com margem de 40%. - Fluxo de Caixa Livre totaliza R$ 1,27 bilhão em 2013, um aumento de 52%. - Venda de terras pode alcançar R$ 1,65 bilhão.

A manutenção do dólar em patamares valorizados frente ao real ao longo do ano passado, aliada ao aumento do preço de celulose em dólares, contribuiu para que a Fibria registrasse bons resultados operacionais em 2013. A companhia obteve receita líquida recorde de R$ 6,92 bilhões no ano passado, com crescimento de 12% em relação a 2012. Somente no quarto trimestre de 2013, a receita líquida foi de R$ 1,96 bilhão, também um recorde trimestral e 6% superior à verificada no mesmo período de 2012.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) alcançou R$ 2,8 bilhões no ano passado, com expansão de 24% na comparação com o montante verificado em 2012, atingindo valor recorde desde a criação da companhia. Também recorde, o Ebitda registrado no quarto trimestre de 2013, de R$ 823 milhões, indica alta de 9% ante o mesmo período de 2012. O aumento do preço médio líquido em reais de 11%, beneficiado pela valorização do dólar médio frente ao real, colaborou para o crescimento do Ebitda. A margem Ebitda também apresentou expansão, passando de 36% em 2012 para 40% no ano passado.

O aumento do Ebitda, aliado à expressiva melhora no capital de giro, à gestão eficiente do investimento de capital e à contínua redução dos juros da dívida, levou a Fibria a atingir fluxo de caixa livre de R$ 746 milhões no quarto trimestre, um incremento de 87% na comparação com o mesmo período de 2012. No acumulado de 2013, o fluxo de caixa livre totalizou R$ 1,27 bilhão, 52% superior ao do ano anterior.

A produção ficou em 5,26 milhões de toneladas em 2013, com queda de 1% na comparação com o ano anterior, em função principalmente da menor quantidade de dias em 2013, bem como da redução de atividade da Unidade Aracruz no período das fortes chuvas que em dezembro atingiram o Espírito Santo e causaram dificuldades no abastecimento de madeira para as fábricas. O volume comercializado de celulose da Fibria totalizou 5,2 milhões de toneladas em 2013, 3% inferior ao verificado em 2012,devido ao menor volume de produção disponível e à necessidade de recompor estoques para níveis mais adequados, encerrando 2013 com 50 dias de estoques e se aproximando dos 52 dias ideais para operação de sua cadeia logística.

Venda de terras e adesão ao Refis – Em 30 de dezembro de 2013, a Fibria recebeu a primeira parcela, no valor de R$ 500 milhões, referente ao contrato de venda de terras para a Parkia Participações, fechando 2013 com posição de caixa de R$ 1,94 bilhão, já descontado o valor justo das operações com derivativos. Assim, a companhia encerrou o ano passado com queda na alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda em dólares, para 2,6 vezes, frente a 3,3 vezes ao fim de 2012. Se considerarmos o recebimento dos R$ 903 milhões restantes provenientes da venda de terras, esperado para o primeiro trimestre de 2014, a alavancagem da companhia cai para 2,3 vezes em dólar. Um valor adicional de até R$ 248 milhões referente à venda de terras poderá ser recebido pela companhia em três prestações, nos 7º, 14º e 21º aniversários do contrato de compra e venda, em função da valorização das terras em cada aniversário, resultando assim em um montante potencial total de R$ 1,65 bilhão da transação. Adicionalmente ao contrato de venda de terras, na mesma data a companhia assinou contratos de parceria florestal e de fornecimento de madeira em pé, ambos com prazo de até 24 anos.

No fim de novembro, a companhia aderiu ao programa de refinanciamento de débitos tributários junto ao governo (Refis) relativo ao Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre rendimentos auferidos no exterior até 31 de dezembro de 2012. A Fibria optou pela modalidade de pagamento à vista, com redução de 100% das multas, juros e encargos, que totalizou um reconhecimento de R$ 560 milhões no resultado do quarto trimestre. Dada a possibilidade de compensação de 30% com créditos de prejuízos fiscais, o desembolso efetivo de caixa foi de R$ 392 milhões no período.

A adesão ao Refis e o resultado financeiro negativo de R$ 599 milhões no quarto trimestre, devido em grande parte à valorização do dólar em relação ao real – que impacta cerca de 95% do total da dívida da companhia – , foram fatores determinantes  para que a Fibria registrasse prejuízo líquido de R$ 185 milhões e elevasse, assim, o prejuízo acumulado do ano para R$ 698 milhões, similar ao resultado obtido em 2012. Excluindo os efeitos não recorrentes, como a adesão ao Refis e os impactos da valorização do dólar sobre o resultado financeiro, entre outros, a empresa teria registrado  um lucro líquido de R$ 323 milhões no último trimestre de 2013 e de R$ 834 milhões no acumulado do ano.

Recompra de dívida – Neste mês de janeiro, a Fibria anunciou a recompra de 100% do saldo em aberto do Bond Fibria 2020, equivalente a US$ 690 milhões, cujo custo é de 7,5% ao ano. A liquidação ocorrerá em março de 2014, tendo como principal fonte de recursos o caixa proveniente da transação de venda de terras. Com esta operação, o custo médio da dívida existente em moeda estrangeira cai dos atuais 4,6% ao ano para 4,0% ao ano e proporciona uma economia anual de juros no valor de aproximadamente US$ 52 milhões.

Sustentabilidade – A Fibria foi mais uma vez selecionada para compor a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa, do qual faz parte desde a criação do indicador, em 2005. A  nona carteira do ISE vigora de  06 de janeiro de 2014  a  02 de janeiro de 2015  e reúne  40 companhias, de 18 setores.

A seleção das empresas participantes do ISE é feita em parceria entre a BM&FBovespa e o Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVCes) da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP). A avaliação baseia-se no equilíbrio entre crescimento econômico, responsabilidade social e desempenho ambiental, analisando de forma integrada os diferentes aspectos da sustentabilidade.

Fonte: Pauta 6 Comunicação

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