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Publicado: 12/02/2014 13:33h

Fibria construirá unidade de biocombustível em Aracruz

Fibria construirá unidade de biocombustível em Aracruz

Além da nova unidade haverá também a ampliação do Portocel.

250 milhões. Esse é o valor que a Fibria pretende investir em Barra do Riacho, no município de Aracruz, com a instalação de uma fábrica de biocombustível. Ela será construída ao lado da indústria de celulose, próximo ao Portocel, terminal especializado na movimentação de celulose. Há dois modelos em estudo, segundo o presidente da Fibria, Marcelo Strufaldi Castelli. Um é para produção de 850 toneladas/dia. O outro terá capacidade de 800 toneladas/dia. A fábrica entrará em operação no período de dois anos. A partir daí parte do combustível será utilizado nas unidades produtoras de celulose, a outra, ofertada no mercado brasileiro.

Além da instalação da fábrica de biocombustível haverá a ampliação do Portocel, que passará a movimentar também cargas em geral. Para dar início à ampliação os acionistas do porto aguardam maior clareza da legislação federal no que diz respeito á área portuária. “Estamos entusiasmados com a ampliação de Portocel e otimistas com a possibilidade de que as questões da legislação sejam resolvidas rapidamente porque o ambiente é favorável à expansão do porto”, enfatiza Castelli. Com a abertura para movimentação de cargas em geral o porto aumentará a competitividade. “Tem muita oportunidade no mercado e Portocel tem seu lugar ao sol. O plano de movimentação de cargas que estamos traçando para o porto não vai representar competição com outros terminais instalados no Estado”, argumenta.

Novos projetos O lucro recorde de R$ 6,92 bilhões em 2013 anima a Fibria a retomar alguns projetos. Um deles é a expansão da fábrica de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. O plano de expansão será apreciado pelo Conselho de Administração ainda este ano. O investimento ficará entre US$ 2,5 e US$ 3 bilhões em operação ao final de 2016.

Entre 2018 e 2020 será avaliada a expansão da Veracel, em Eunápolis, na Bahia. A aprovação do projeto depende da aprovação dos dois acionistas, Fibria e StoraEnso. A decisão de construir a quarta fábrica no Espírito Santo será tomada depois de 2020. A nova fábrica ampliaria a atual produção de 2,3 para 3,3 milhões de toneladas por ano.

Incentivo ao fomento florestal A Fibria mantém seu interesse no programa de fomento florestal. “Se tivermos que aumentar nossa base florestal será a base de fomento”, explicou Castelli. Em 2011, por exemplo, o fornecimento de madeira por produtores autônomos, ou fomentados, respondeu por 10% do volume de matéria-prima consumida para a fabricação de celulose nas unidades industriais da Fibria.

A companhia, segundo Castelli, está acompanhando com grande interesse o projeto do ramal ferroviário (EF 118), que fará a ligação do Espírito Santo com o Rio de Janeiro. De acordo com ele a estrada de ferro viabilizará o fomento florestal em várias regiões do Estado. “Será uma oportunidade para abertura de novas fronteiras e poderemos expandir o programa para outros municípios do Estado, porque haverá maior facilidade para o transporte da madeira”, explicou.

Fonte: Jornal EmpresariALL

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