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Publicado: 21/12/2013 13:13h

Área conservada pela Fibria abriga diversas espécies de répteis e anfíbios

Área conservada pela Fibria abriga diversas espécies de répteis e anfíbios

Entre os animais presentes na área da antiga Fazenda Agril, em Aracruz, está o jacaré-de-papo-amarelo, que já esteve ameaçado de extinção.

O jacaré-de-papo-amarelo, que já esteve ameaçado de extinção no Espírito Santo, é uma das dezenas de espécies de répteis e anfíbios encontradas em uma área preservada pela Fibria, em Aracruz. Na área da antiga Fazenda Agril, que faz divisa com a Reserva Particular do Patrimônio Natural Restinga de Aracruz, os jacarés-de-papo-amarelo são encontrados, inclusive, em sua fase juvenil, o que indica a existência de atividade reprodutiva recente.

Este importante resultado faz parte do “Diagnóstico da Herpetofauna da Fazenda Agril e Reserva Particular do Patrimônio Natural Restinga de Aracruz”, realizado pela Fibria entre dezembro de 2012 e abril de 2013. O inventário da herpetofauna teve como objetivo avaliar as alterações qualitativas e quantitativas entre os resultados apresentados no diagnóstico realizado em 2000 para o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA).

O inventário sobre a diversidade de anfíbios e répteis permite o conhecimento regional sobre o estado de conservação dos ambientes em que esses grupos de animais se desenvolvem. Sabe-se que ambos apresentam como característica principal a permeabilidade da pele, o que os torna mais suscetíveis a alterações na qualidade da água, portanto, a presença de répteis e anfíbios representa um importante bioindicador.

Resultados promissores A reprodução dos jacarés-de-papo-amarelo na localidade, identificada pelo diagnóstico, pode ser considerada uma grande conquista ambiental, já que em diversas outras regiões a espécie vem sendo pressionada pela caça e perda de hábitat, em função da drenagem das áreas pantanosas, ambiente que utiliza ao longo de todo o seu ciclo de vida.

Além da existência da espécie de jacarés, os pesquisadores ainda registraram diretamente na região outras nove espécies de répteis durante as campanhas de campo. O resultado pode ser considerado bastante significativo, já que a maioria das espécies do grupo não se expõe muito facilmente, o que torna difícil a sua observação. Já em relação aos anfíbios, os pesquisadores registraram 25 diferentes espécies, com hábitos aquáticos, terrícolas ou arborícolas.

O estudo conclui que a presença dessa herpetofauna diversificada na área da antiga Fazenda Agril é um indício de que a região, que historicamente sofreu alterações, como a drenagem de áreas pantanosas e a fragmentação dos remanescentes de restinga, está relativamente bem preservada, representando ambientes importantes para a manutenção de diversas espécies na área.

Prova disso é que, na comparação com o EIA, realizado na região em 2000, a pesquisa atual registrou maior diversidade de espécies, o que reflete a recuperação parcial das áreas alagadas, proporcionadas pelo fim da limpeza dos canais de drenagem existentes.

Fonte: Pauta 6 Comunicação

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