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Publicado: 22/03/2017 20:13h

Vale aposta em medidas de redução de consumo e reutilização da água

Vale aposta em medidas de redução de consumo e reutilização da água
Águas Residuais foi o tema escolhido pela ONU para o Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março. A água residual nada mais é do que o volume de utilizado após uso doméstico, comercial ou industrial, conhecido popularmente como esgoto. Como o tema faz parte das discussões do setor de recursos hídricos em todo o mundo, medidas de reutilização da água se tornam ainda mais fundamentais. E a partir daí, vem a pergunta: como suprir nossas necessidades sem desperdiçar água?

Segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), divulgado em 2015, as reservas hídricas do mundo podem diminuir 40% até 2030. Não é à toa, já que, nas últimas décadas, o consumo de água cresceu duas vezes mais que a população. A previsão é de que a demanda aumente 55% até 2050. A falta de água pode acarretar sérios problemas para a humanidade, como redução do crescimento econômico e criação de empregos. Diante disso, a Vale adota em suas operações práticas de redução no consumo e de reutilização da água. E, inclusive, tem alguns cases para compartilhar.


Rede de captação de água: economia de 36 mil litros por mês

O laboratório químico da Mina do Sossego (PA) encontrou uma solução inovadora para reaproveitar os 3,09 litros de água produzidos diariamente pelos aparelhos locais. Criou uma rede de captação, que recolhe o líquido dos drenos em torno do prédio e o leva para um reservatório ao lado da Estação de Neutralização de Efluentes (ENE).

Com um custo inferior a R$ 5 mil reais, a ideia já rendeu bons frutos: evitou o desperdício de mais de 12 mil litros de água por dia, aproximadamente 36 mil litros por mês. Sem contar com o ganho na qualidade das análises, já que a água vinda do ar condicionado tem boa pureza, por ser captada direto da atmosfera durante o processo de troca de calor. O custo de realização do projeto foi de menos de R$ 5 mil reais.


 

S11D: uma nova forma de reutilizar a água

A mina e a usina de S11D proporcionam uma economia de 93% no consumo de água e 77% no uso de combustível, reduzindo em 50% a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), quando comparado aos métodos convencionais de lavra e produção.

Na mina do S11D, foi criada uma rota de processamento que diminui em 93% o consumo de água, o equivalente ao abastecimento de uma cidade com 400 mil habitantes. Já utilizado em algumas plantas de Carajás, o beneficiamento à umidade natural – ou a seco, como também é conhecido – vai diminuir o consumo mensal de água para 110 mil metros cúbicos contra os quase 1,7 milhão de metros cúbicos de uma planta a úmido. A tecnologia também impede a construção de barragens de rejeitos, demandando maior disciplina na operação dos sistemas de controle ambiental.


Implantação de Estações de Tratamento na EFVM

Nas localidades de Colatina, Governador Valadares, Nova Era e Santa Bárbara foram instaladas recentemente Estações de Tratamento de Efluentes Sanitários Compactas (ETEs). As estruturas devem reduzir o custo da empresa com o tratamento de resíduos e reduzir consideravelmente o uso da água potável.

As localidades também contam com sistemas de irrigação automatizada, que utilizam a água proveniente das ETE’s. Os resultados foram positivos: 95% de eficácia no tratamento deste resíduo e, consequentemente, a substituição dos antigos caminhões pipas que realizavam esse trabalho.

A Vale também adotou outras medidas para a redução e reutilização da água em suas operações, como o sistema implantado no processo de produção de ferroníquel na operação de Onça Puma, que foi todo elaborado para evitar a retirada de grande volume de água do meio ambiente.


Fonte: Assessoria de Imprensa Vale
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